O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes,
arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das
visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon que teve visões de
Cristo demonstrando desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com
destaque.
Por solicitação do Papa Urbano IV, que na época governava a
igreja, os objetos milagrosos foram para Orviedo em grande procissão, sendo
recebidos solenemente por sua santidade e levados para a Catedral de Santa
Prisca. Esta foi a primeira procissão do Corporal Eucarístico. A 11 de agosto
de 1264, o Papa lançou de Orviedo para o mundo católico através da bula
Transiturus do Mundo o preceito de uma festa com extraordinária solenidade em
honra do Corpo do Senhor.
A festa de Corpus Christi foi decretada em 1269.
O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o Papa
morreu em seguida. Mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de
Colônia na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada desde antes de 1270. A
procissão surgiu em Colônia e difundiu-se primeiro na Alemanha, depois na
França e na Itália. Em Roma é encontrada desde 1350.
A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na
Última Ceia, quando Jesus disse: ‘Este é o meu corpo…isto é o meu sangue… fazei
isto em memória de mim’. Segundo Santo Agostinho, é um memrial de imenso
benefício para os fiéis, deixado nas formas visíveis do pão e do vinho [1].
Porque a Eucaristia foi celebrada pela 1ª vez na Quinta-Feira Santa, Corpus
Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o vinho sangue de Jesus
Cristo, em toda Santa Missa, mesmo que esta transformação da matéria não seja
visível.
Corpus Christi é celebrado 60 dias após a Páscoa podendo
cair, assim, entre as datas de 21 de maio e 24 de junho.
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